sábado, 8 de maio de 2010

dia das mães


Toda segunda semana de maio é a mesma coisa, correria para comprar o presente do dia das mães, data ansiosamente esperada pelo comércio para faturar um a mais, e semana das notícias de jornais já escritas a pelo menos quinze anos pelo jornalisminho safado que são tiradas de seu sono de um ano e aumentadas com alguma frasezinha da moda, "presentes pra lá de especiais","a mamãe merece" e o famigerado "o look certo pra mamãe moderna".
Cansativos, enfadonhos!
Que essas datas só servem para se gastar todo mundo sabe. No entanto, de tanto que se toca no assunto de mãe, lembramos delas, com uma ponta de saudade, amor, mas também, um tantinho de decepção, rancor, despeito, dependendo de sua relação com ela na vida, ou naquele ano, ou naquele mês, e se quisermos, podemos , sim, transformar essa data em uma confraternizção familiar.
Eu , no que me cabe este ano (pois tem anos que não é assim), sinto falta da minha, que está longe, bem que eu gostaria de estar lá hoje e preparar um almoço pra gente. Minha mãe tem um jeito peculiar de encarar a vida, e lá do jeito dela nos deu um sentimento de família a mim e meus irmãos.
Ao me tornar mãe não consegui me colocar no lugar dela, como é seu desejo, impossível já que só consigo enxergá-la como filha, mas me pego repetindo atos, gestos e palavras que são dela ( e até de minha avó), e posso dizer que em relação ao meu filho meu amor é incondicional, imenso, que penso a cada instante em seu bem estar, educação, que ele é a primeira coisa que penso em qualquer decisão que vá tomar e que , sem piscar, eu daria em qualquer momento, minha vida no lugar da dele... isso deve ser o bastante, quando você aí ficar se perguntando se é uma boa mãe, se sentir isso, você deve ser.
Feliz dia das mães a todos.

Ah, a pintura é um detalhe de um quadro de Klimt.

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