sexta-feira, 4 de junho de 2010

Petit Trianon


Continuando a falar sobre ícones ,vamos falar sobre ócio e superficialidade,iconizados em Maria Antonieta, a rainha decapitada. Nos fascina, como não? Prazeres e hedonismo sem fim, numa festa que não acaba nunca.
O que gosto em Maria Antonieta é sua capacidade em ditar moda, fashion e moderna - numa época que era difícil a comunicação foi famosíssima. Os costumes lançados por ela eram copiados por todas as cortes, como usar talheres, além de seus penteados e roupas, exageradérrimos até para uma Lady Gaga, mal comparando.
Lembrei hoje do filme da Sofia Coppola, em tons pastéis de azul e rosa, amo os detalhes do filme, dos doces às poltronas, e as máscaras. O retrato da rainha, como não podia deixar de ser é fraco, superficial, uma mulher envolta com seu ócio, amantes, luxo, riqueza, desperdício, mas sem pulso, sem ser dona da situação, nem governante do que representava ,por isso mesmo, teve sua cabeça cortada, cumprindo até o fim seu papel de ícone e modelo.
Gosto dos exageros dos filmes de Sofia, no Encontros e Desencontros, um Japão descontrolado, hiper, em neons e luzes, no Maria Antonieta , uma açucarada bomba de cores em tons pastéis. As músicas são ótimas.
Não sei o que me levou a escrever esse post de hoje, acho que pensando em nosso próprio marasmo e descaso, e em como não assumir nossa vida, e o controle dela pode ser perigoso, como uma marionette marie antoinette, triste e trágica em seu fim de festa.

A imagem é de uma Maria Antonieta da ilustradora Jana Magalhães , a música acho que combina com o filme da Copolla. Até mais!!!

The Cranberries - Dreams

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