segunda-feira, 13 de junho de 2011

tresvariando

O amor deixará de variar, se for firme, mas não deixará de tresvariar, se é amor.

Padre Antonio Vieira escreveu isso lá no século que ele viveu, filosofando sobre o amor, de forma científica, teológica- acho que é dos Sermões - contudo me recuso a acreditar que isso foi escrito por quem nunca amou.
Porque quem amou sabe que amar é pra sempre e pra nunca, é pra agora e pra ontem. É perder o fôlego, é cair num abismo , sem sentir o chão. É mergulhar numa água que não dá pé. É ser firme e ser delirante ao mesmo tempo.
E tudo isso sem dimensões...
porque a medida do amor é não ter medidas, isto aqui dito por outro filósofo e não saindo do campo religioso -que hoje é dia de Santo Antônio- dito por Santo Agostinho.
O amor não teme, não espera, é ousado e altivo, é corajoso, é audaz. Ora, pois:
-Tudo conquista o amor , quando conquista uma alma (pra terminar com frase do mesmo Antonio Vieira ).

Imagem que guardava com carinho da ilustradora americana (mora no Brooklyn) Sophie Blackall. Não é esplêndida?

Um comentário:

  1. É o amor que dá sentido a tudo; que dá consistência a nossa existência!
    Texto maravilhoso, Liboca!

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