Já estamos em maio, no entardecer do dia 05 e somente agora deu pra escrever aqui, mas não por falta de tempo, talvez por falta de chão. Meu esforço estava concentrado em me concentrar, em aterrizar, o que já consegui fazer...das minhas qualidades, uma é ter os dois pés no chão, mesmo que voe muito alto...
Abril foi um mês completamente atípico, do jeito que começou e do jeito que terminou, mas eu ainda não tenho nome pra ele, daí ser o inominado...

Espero, sinceramente que não me julguem piegas porque não é um amor romântico, se fosse, teria um nome,não? E o amor romântico como o vemos nos filmes não é o meu.
Só sei sentindo, sei que me vi fazendo parte do casal mais lindo do mundo, mais brilhante, iluminado e potente. Uma potência, um poder tão imenso que levei dias pra absorver, pra racionalizar, o que é pouco provável que eu consiga fazer completamente. Cinestesicamente, esse amor se instalou na minha pele, cabelos,órgãos internos, nos meus olhos e dedos, e todo o meu ser transcendeu de forma belíssima, pura e alegre.
Desejo que sintam um amor tão puro, tão real e tão verdadeiro ao menos uma vez na vida e que transmutem.
Se vocês ouvirem um dia que eu morri, e sentirem vontade de chorar ou se sentirem tristes, podem sentir sim, e pensem: Foi-se uma pessoa que amava a vida!! Eu só consigo pensar que ela é breve, que não dá tempo pra nada e que é preciosa, de um valor incalculável e que não dá pra se exigir menos do que o amor, ele move montanhas!
A ilustração é de Sylvia Ji, uma artista tex-mex, rsrs, se chama Sugar Skull, mas eu queria chamá-la aqui no meu post, no meu país, de Sugar Brown.
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